No retorno de Voldemort, em “o cálice de fogo” Voldemort veste mantos negros e imponentes, que refletem sua aura de invencibilidade e domínio absoluto sobre as artes das trevas. Essas vestes, impecáveis e ameaçadoras, parecem ser uma extensão de sua própria maldade. Porém, à medida que Harry Potter e seus aliados começam a destruir as Horcruxes, algo curioso acontece: as roupas de Voldemort começam a perder a cor e o vigor.
Com cada Horcrux destruída, as vestes de Voldemort desbotam lentamente, passando de um negro profundo para um cinza sombrio, quase espectral. As dobras dos tecidos tornam-se gastas e rasgadas, refletindo não apenas o enfraquecimento físico de Voldemort, mas também a desintegração de sua alma fragmentada. Essa deterioração visualmente representativa ressalta a conexão profunda entre Voldemort e suas Horcruxes; quando uma parte de sua alma é destruída, ele perde um pouco de sua força, de sua essência, e até mesmo da escuridão que o envolve.
No confronto final em Hogwarts, quando quase todas as Horcruxes foram destruídas, Voldemort aparece com vestes que mal lembram sua antiga grandiosidade. Suas roupas, agora pálidas e frágeis, parecem estar à beira de desaparecer, assim como ele. Essa mudança visual serve como um lembrete poderoso de que, apesar de toda sua busca por imortalidade, Voldemort é vulnerável e sua queda é inevitável. Sua aparência degradada é um símbolo de sua derrota iminente, mostrando que, no fim, nem mesmo o mais poderoso dos bruxos pode escapar das consequências de seus próprios atos.